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sábado, 29 de janeiro de 2011

Legislação aprovada em Tokyo censurará animes e mangás.

Eu precisava falar sobre essa polêmica, é realmente uma bomba no mundo otaku, mas não tinha achado nenhum artigo decente para colocar aqui no blog. Mas agora eu achei e aí vai:

Eu não comentei ainda aqui no blog, mas está um rebuliço no Japão por conta de uma legislação restritiva que a Assembléia Metropolitana de Tokyo aprovou na última quarta-feira (*ontem, por causa do fuso horário*) o projeto de lei 156 regula especificamente o conteúdo de mangás, animes e games que possam sugerir pornografia, incesto, estupro, estimular o suicídio, crueldade, comportamento criminoso, etc. em materiais vendidos para menores de 18 anos. Vejam bem, pornografia real, e há materiais com menininhas de carne e osso no Japão que a meu ver se qualificariam como tal, estão fora dessa lei. Talvez os legisladores não vejam nada de "imoral" em consumir álbuns e DVDs com menininhas com até três, quatro anos de idade em situações erotizadas ou erotizáveis(*Exemplo de site com amostras deste tipo de material é o "U-15". U-15 significa modelos abaixo de 15 anos. Para uma visão rápida, clique 1-2-3-4-5-6*). Para quem não entendeu nada, sempre que se toca no assunto "fotos de idols impuberes", sempre aparece o argumento de que mangás, animes e games são exportados e esse material, não é. Obviamente, gerontocratas ou são hipócritas ou não navegam na net. Mas, de qualquer forma, a legislação é da cidade de Tokyo, não do Japão inteiro. Não podemos perder isso de vista.

Há a esperança de que o governo federal japonês intervenha, o primeiro-ministro pediu bom senso, já que a indústria de animes e mangás é um dos cartões de visita do Japão para o mundo, e a economia japonesa não anda lá bem das pernas. Imaginem se as novas legislações dificultarem ainda mais as coisas? Só que isso é faca de dois gumes, porque os próprios japoneses já andaram censurando seus materiais, como o anime de One Piece, para agradar audiências estrangeiras, leia-se aqui, norte americana. Não estou dizendo com isso, que os gerontocratas que compõem o governo de Tokyo estão preocupados com o que os estrangeiros pensam, aliás, uma das grandes críticas ao governador de Tokyo, grande entusiasta do projeto de censura, Shintaro Ishihara, é que ele é racista (*falou bobagens a respeito de coreanos, chineses, africanos*), homofóbico (*falou que é uma vergonha os gays serem apresentados como “normais” pelos meios de comunicação*), e nega os crimes de guerra japoneses (*como o Estupro de Nanquim*), etc. Bem, muita gente despreza esse sujeito, mas a população de Tokyo o elegeu, certo? A gente aqui no Brasil sabe muito bem os estragos que o voto pode causar...

A primeira reação mais enérgica à lei foi o boicote anunciado por praticamente todas as grandes editoras japonesas (Kadokawa Shoten as well as Shueisha, Shogakukan, Kodansha, Akita Shoten, Hakusensha, Shonen Gahousha, Shinchosha, Futabasha, e LEED Publishing Co., Ltd.) à Tokyo International Anime Fair 2011. Daí a imagem que coloquei no post, e que veio do site do The Comic Journal, com as carinhas de personagens famosas faltando. De qualquer forma, eu espero realmente que o governo federal japonês se posicione abertamente contra a lei, impedindo que a coisa ganhe maiores proporções. E, pelo que eu li, a legislação é confusa, dúbia e cheia de brechas para nterpretação e abusos. De qualeur forma, periga caírem matando em algumas revistas shoujo, como a ShoComi ou a Cheese!, e no material BL, e aliviarem coisas como Kodomo no Jikan, por exemplo. Afinal, é isso que está acontecendo em Osaka faz algum tempo, onde uma legislação censora já foi aprovada.

Eu já falei aqui outras vezes que sou contra a publicação de certos materiais, que acredito que há mangás que não deveriam estar nas revistas mainstream, que certos shoujo mangá são de revirar o estômago (*só para me ater ao assunto principal desse blog*), mas sou a favor da auto-regulação, que deveria partir das editoras, não de uma censura oficial de gente que não entende nada do assunto... De qualquer forma, muita água ainda deve rolar debaixo dessa ponte. O assunto certamente não está decidido, podem ter certeza. Não é hora de começarmos a acreditar que o Japão vai criar o seu "Comics Code" e matar a liberdade de expressão da indústria de mangás e animes. Menos desespero, por favor! Para quem quiser se aprofundar, o artigo do The Comic Journal discute muito bem a questão e eu sugiro a leitura. Está em inglês.

Fonte: Shoujo Café.

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